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Hoje foi a vez dos 100m Livres, a prova mais importante da natação.
Para Michael Phelps esta (ainda) não foi uma inúmeras provas que escolheu nadar. Logo, os heróis tiveram hoje outro rosto.
Uma final fabulosa, com a presença dos 3 últimos recordistas do mundo, incluindo o bicampeão olímpico, o holandês Pieter van den Hoogenband. Este terminou em 5.º mas fez o seu melhor tempo desde há muitos anos.
Os 100m livres, depois do recorde de Pieter permanecer intacto desde o ano 2000, têm vivido uma loucura de baixa do tempo desde Março deste ano.
Primeiro foi o francês Alain Bernard a baixá-lo de 47,84 para 47,60 e logo depois para 47,50, nos Campeonatos Europeus.
Há dias, já nos Jogos, foi a vez do australiano Eamon Sullivan o colocar em 47,24 na abertura da estafeta. Por pouco tempo, já que 2 dias depois Alain baixo-o para 47,20. Menos tempo ainda depois - uma série para ser rigorosa - Eamon deixou-o nos actuais 47,05.
Havia ainda alguma esperança de que pela primeira vez se nadasse abaixo dos 47, mas com a pressão de uma final olímpica e, ainda para mais, a ser nadada de manhã, não houve novo recorde mundial na final.
Mas houve disputa até ao final do último toque na parede. E aí, quem levou o 1.º foi Alain Bernard, incrédulo com a proeza, com os franceses nas bancadas esmagados de emoção. Eamon Sullivan estava igualmente incrédulo, mas por ter deixado escapar o ouro olímpico.
Mais emoção também para o 3.º lugar: o mister estafeta Jason Lezak, americano, empatou com o brasuca César Cielo que, assim, depois do bronze de Gustavo Borges nesta mesma prova em Atlanta 1996, deixa os brasileiros loucos de alegria.


a quem saiu a fava?


Marchons, marchons!


para variar, 4 mosqueteiros