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segunda-feira, dezembro 05, 2005

13.ª Jornada - FCPorto 1X1 Sporting


O clássico da sexta-feira à noite.

Paulo Bento não assinou o papel que previa o empate antes mesmo do jogo começar mas acabou por levar as folhinhas com o dito.
Para o Sporting, este 1x1 não foi nada mau, mesmo se estavámos - e continuamos - a 4 pontos dos tripeiros.
O Sporting foi o primeiro a marcar, logo a abrir a 2.ª parte, após um erro mais do que infantil do Pepe que, depois de ter passado uns meses em Alvalade, deve ter aprendido umas quantas fífias com Beto, Polga, Hugo e CªLda. Golo de Deivid a passe de Carlos Martins, versão II.
Até ai o Porto não tinha metido medo, o Sporting também não, é verdade. Jogo sem sobressaltos, portanto.
Depois veio a 505ª lesão de Carlos Martins, que estava a ser importantíssimo tanto a recuperar bolas como a lançar os (poucos) ataques.
E o Porto começou a carregar, fazendo com que o sonho de conseguirmos chegar ao fim com a vitória passasse a milagre. O que não aconteceu porque Polga resolveu abrir as pernas e marcar de calcanhar na sua própria baliza para que o seu compatriota Pepe não ficasse sozinho na foto estragada do jogo.
E o Sporting, que até ai se tinha encolhido completamente, mostrou que afinal podia jogar mais para longe da sua baliza. Nani chegou mesmo a marcar um golo já deitadinho no relvado que o árbitro entendeu que não valia por Pepe ter sofrido falta. O que, manifestamente, não aconteceu. Apesar do Nani ter cabedal que chegue para, só com um soprinho, dar um chega para lá no franzinito do Pepe.
Enfim, muitos falaram da arbitragem. Eu própria achei que o Porto estava a ser prejudicado - logo no Dragoum (Ai! A falta que Jorge Costa faz!) - pelo lance um pouco duvidoso entre o Rogério e o Lisandro, que deu golo que não valeu, e pelo penálti também duvidoso da bola na mão do Polga. Mas depois... Vruummm. Dois lances de enfiada - nada duvidosos - para calar aqueles que acham que os árbitros erram de propósito para beneficiar os apitos dourados e não por serem incompetentes ou, simplesmente, por serem humanos e não terem a televisão para ver os lances repetidamente em slow motion. A história conta-se rapidamente: Penálti claríssimo do Avé César Peixoto com uma boa estirada a afastar com a sua mão o remate de Polga (segundo Frasco, comentador da Sportv, o pobre do rapaz não tinha outra solução se não pôr a mão, para não bater com a sua fofa carinha na ervinha); E o tal golo de Nani que não valeu.
Empate em tudo, como se vê.