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O Blogue de Todos os Desportos

domingo, dezembro 11, 2005

14.ª Jornada - Sporting 0X1 Estrela da Amadora

Tudo na mesma.
Os jornais bem que tentam - agora - dizer que o Sporting tem vindo a recuperar, depois que mandou o de Coruche para a rua.
O que é certo é que o último jogo de Paulo Bento (até ver) foi igual ao último jogo de José Peseiro - derrotas em Alvalade frente aos sempre candidatos a ocupar uma das últimas posições da nossa I Liga, a sempre Briosa e o representante da Porcalhota.
Joguinho da treta, não adianta vir dizer que tivémos mais posse de bola, mais ataques, um sem número de oportunidades escandalosamente falhadas.
O que tivémos foi, sim, uma excelente oportunidade para empatar o jogo no último minuto dada pelo árbitro - sempre tão assobiados pelos senhores que colocam os seus rabiosques nas cadeirinhas inventadas por Taveira e seus estagiários. Esta mania da perseguição a qualquer um que se apreste a mediar o jogo já irrita. Porque, de certa forma, desresposabiliza os jogadores que vão andando 70 e tal minutos a fazer de conta que dão o litro para, tarde e a más horas, passarem os últimos minutos a fazer de conta que estão desesperados par marcar um golo quando os adeptos transferem o seu incómodo para os que andam lá em baixo a chutar a bola.
O Sporting voltou a não jogar bem. A ser trapalhão. A meter água naquele meio-campo e naquela defesa.
E o ataque tinha Sá Pinto. É triste que eu - que sempre gostei e gosto do "Ricardo Coração de Leão" - venha tendo a impressão de que joga por ser amigo do chefe. 90 minutos em campo? Desculpa lá ó Sá, mas só por cunha.
E Liedson? É ainda mais triste que eu - que sempre achei, mas já não tenho tanta certeza disso, que seja um deleite ver o "Levezinho" jogar - tenha ficado com a impressão de que Liedson falhou golos de propósito (não esqueço a forma como não colocou a bola dentro da baliza naquele lance ainda na primeira parte em que fez aquilo que não costuma - dar um último adereço à bola, perder tempo... perder o golo). E digo que é triste ter esta impressão por saber que a marcação de um golo não dá certamente mais prazer a nós do que aquele que dará ao próprio marcador. Ainda para mais quando esse jogador tem a oportunidade de mostrar que ainda decide. Serei ingénua? Talvez, mas a confusão na minha cabeça voltou em força. Estranho... muito estranho.
Voltando ao jogo, derrota indiscutível uma vez que o Sporting pouco fez para que o rumo fosse outro.
Último desabafo: aquela sensação que sentia ao olhar para o relógio quando o adversário marcava um golo e saber que ainda havia 1 hora para o Sporting dar a volta ao marcardor não existe mais. Só tenho uma certeza: em jogos caseiros, há pelo menos uma temporada e meia que o Sporting não vira um resultado.