32.ª Jornada - Sporting 0X0 Naval

Terceiro jogo consecutivo sem marcar golos.
Mais uma vez, os 11 que entraram de início decidiram dar 45 minutos de avanço.
11 não. Houve 1 que tentou jogar para a frente e, oh suprema ofensa!, rematar à baliza. Claro que Carlos Martins apesar da garra imensa e das lamechices (que eu adoro) que demonstra em campo não merece ficar para jogar uma 2.ª parte.
A verdade é que sem ele (e sem a nulidade Romagnoli) o Sporting entrou melhorzinho para a 2.ª parte. Mas longe, ainda, de ser este o jogo que os sportinguistas pretendem para a sua equipa, para mais aqueles que se deslocam ao seu estádio. Convenhamos que jogar 10 minutos, num jogo de 90, em busca de um golo na sua própria casa é muito pouco. É nada.
Estes jogos (de que houve muitos exemplos durante toda esta época) só provam todo o nosso pretensiosismo quando nos colocámos na disputa pelo título. Quem joga assim não merece ser 1.º. E só fica em 2.º por o 3.º ser inqualificável.

3 perguntas por cuja resposta daria em troca a minha camisola da sorte (em greve) do Sporting:
- porque é que a história dos finais de campeonato se parece estar a repetir, para o Sporting, pela 3.ª época consecutiva (Fernando Santos, José Peseiro, Paulo Bento), e não 2.ª como todos lembram?
- porque é que os jogadores do Sporting parecem ficar à espera que o golo caia do céu e revelam uma tremenda falta de ousadia e coragem?
- Porque é que as nossas referências não conseguem ter um final de carreira digno, seja por culpa própria ou empurrados por terceiros?
(a este propósito, o 2.º cartão vermelho consecutivo a Sá Pinto merece post próprio. Até lá.)