Aquecimento

Na véspera de nos estrearmos no mundial, o ridículo não nos larga.
Mais uma vez é Gilberto Madail que dá o seu contributo à causa.
Acontecimento: na viagem para Colónia, o autocarro que transportava os nossos rapazes ficou retido por mais de 1 hora na auto-estrada porque houve um acidente. Madail queria que o autocarro tivesse utilizado a faixa junto aos rails sob o comando da polícia e dos batedores. E por isso prometeu ir fazer queixa da organização do mundial à Fifa.
Pauleta é que o disse bem: se fosse a nossa polícia... talvez tivesse sido possível a manobra "a la ambulância", mas que isso são imprevistos, coisas que acontecem. E, já agora, acrescento eu, são coisas que acontecem diariamente em Lisboa, principalmente a quem tem de cumprir horários rigidos, em transportes sem ar-condicionado, telemóvel, playstation ou videos.


Outra história bem nossa, a de fazermos questão de nos lembrarmos daqueles que não podem mais contribuir para a nossa felicidade, é a capa da revista do Expresso.
Em dia de Portugal, Camões e Comunidades, o Expresso resolveu dar destaque a Vítor Baia, com bandeira sobre o ombro e tudo (valha a verdade, a foto está linda, com um Baia em grande forma).
O jornal deu estampa à provocaçãozinha nas palavras do bom do Vítor: "Por muito respeito que me mereçam todos os guarda-redes portugueses, o meu termo de comparação nunca esteve em Portugal. O meu termo de comparação é o querer estar ao nível dos melhores do mundo. É chegar a ser o melhor guarda-redes da Europa. Ser o melhor! E isso já consegui. A questão nacional para mim era um tema menos importante".