Futebol é Para Meninas

O Blogue de Todos os Desportos

segunda-feira, junho 26, 2006

Cantinho do Mundial - Dia 16 – 8.ºs Final

Alemanha 2x0 Suécia

Aos 12 minutos, o país organizador do mundial já estava a ganhar por 2. O às vezes talentoso e às vezes tosco Podolski fez os 2 golos. Fazendo jus à máxima de Pimenta Machado “no futebol o que hoje é verdade amanhã é mentira” Podolski já é outra vez o talentoso. No entanto, o homem do jogo foi o seu vizinho Klose, mesmo sem marcar nenhum golo. Para os suecos, o jogo foi uma complicação. Fora o facto de terem de recuperar os 2 golos, viram um seu jogar expulso no fim da 1.ª parte e ainda se deram ao luxo de falhar um penálti, por Larsson. No fim, o discurso dos suecos foi aquele que muito se ouve por cá: o árbitro não nos deixou ir mais longe.
Vão-se os compatriotas de Ibrahimovic e Ljungberg, ficam-se os compatriotas de Ballack e Klinsmann.

Argentina 2x1 México

A Argentina andava a jogar bem, talentosa, dominadora, arrojada, confiante – só elogios. Então o que se passou para entrar tão encolhida e medrosa frente a uns mexicanos que não vinham jogando bem e pareciam não meter medo a ninguém? É certo que os mexicanos entraram super motivados e marcaram, merecidamente, logo aos 6 minutos pelo seu capitão Marquez. Mas Crespo conseguiu igualar 4 minutos depois. Pensou-se que os argentinos iriam tomar conta do jogo. Não foi assim. Os mexicanos talvez tivessem estado sempre mais perto de alcançar a vitória ou, pelo menos, pareciam desejá-la mais do que os argentinos. O jogo foi para prolongamento e aí, à capacidade de sofrimento que os das pampas vinham mostrando, juntou-se finalmente o talento e o momento do jogo apareceu – o golão de Maxi Rodriguez, em que recebeu o passe de Sorin no peito e, sem deixar cair a bola no chão, rematou-a em balão bem longe da entrada da área e esta só parou dentro das redes da baliza dos mexicanos.
Ufa! Alívio para os argentinos. Ufa! Alívio para esta portuguesa.
Vamos Argentina!

Com a saída do México deste mundial, vão-se as imagens das criativamente foleiras gravatas do seu treinador Ricardo La Volpe, argentino de nascimento e ex-campeão mundial em 1978 que, aquando da passagem dos hinos, optou por escutá-los fora do relvado, no túnel de entrada.