1.ª Jornada - Sporting 3x2 Boavista

Ricardo;
Abel (45´ Ronny), Tonel, Polga, Caneira;
Custódio (45´ Nani), João Moutinho, Carlos Martins, Romagnoli;
Liedson, Bueno (59´ Deivid)

Golos: 0-1 (16´ Zé Manel), 1-1 (63´ Nani), 2-1 (66´ Deivid), 3-1 (89´ Deivid), 3-2 (90´+1 Zé Manel)

O Sporting entrou no 1.º jogo do campeonato, em pleno Alvalade, a perder. Um passe ridículo de Custódio (parece que a braçadeira de capitão pesava toneladas) e o paradeiro desconhecido dos centrais deu o 1.º golo do Boavista, num chutão frontal de Zé Manel.
Aos 25 minutos de jogo o que se via era o Sporting a jogar para o lado e para trás, sem saber o que fazer, zero oportunidades de golo e a descida à terra por parte dos adeptos que vinham eufóricos da pré-temporada (eu incluída) mas agora só assobiavam a sua equipa (já confessei que não sei assobiar mas que isso também não me faz falta nenhuma num estádio de futebol para me dirigir à minha equipa).
Há quem diga que Paulo Bento jogou bem nas substituições, fazendo entrar Nani e Ronny para os lugares de Abel e Custódio (desastrados). Porém, vejo as coisas de uma forma um pouquinho diferente: Ronny é o lateral mais atacante que temos e, pelo menos em casa, deve jogar sempre; com Romagnoli e Carlos Martins a jogarem um em cima do outro, parecia lógico que Nani fazia falta à equipa, uma vez que é dos poucos do plantel que traz a bola para as alas e aí consegue furar e trocar as voltas às defesas adversárias.
Um pouco depois do intervalo entrou também Deivid para o lugar do inexistente Bueno (que aborrecido ter um nome que se presta a trocadilhos jeitosos mas depois não jogar nada de jeito para que nós os possamos aproveitar!). E, acredite quem quiser, foi Deivid O JOGADOR que decidiu. Fez o passe (amorteceu a bola) para o 1.º, de Nani, e marcou os outros 2 golos. E eu que tinha considerado na análise ao plantel que Deivid devia ser o suplente dos suplentes... Mas enfim... Este é um dos tais sapos que não me custa nada engolir, até porque não costumo acertar nem um só prognóstico.
Depois do 3x1 houve ainda tempo para mais um golo do Boavista, tirado quase a papel químico do 1.º, mas já sem a "culpa" de Custódio - os centrais é que continuavam em paradeiro incerto, talvez junto aos adeptos que faziam a festa fresquinha na bancada pelo 3.º golo da equipa segundos antes.

Assim, depois de uma primeira parte muito má, a segunda parte trouxe um Sporting que quis e conseguiu jogar futebol, dando espectáculo no ataque. Uma realidade mais próxima das ambições do clube e dos desejos dos seus adeptos.
Fica, então, a vitória a abrir o campeonato e os correspondentes 3 pontos. Vitória ainda mais saborosa e motivadora por ter sido frente a um "quase grande" e de "virada" - caso bastante raro na nossa equipa nas últimas 2 épocas.