O Tesouro dos Extremos

Luís Freitas Lobo escreve na edição de hoje do jornal Público sobre o "tesouro da selecção portuguesa" em possuir 3 extremos do calibre de Ricardo Quaresma, Cristiano Ronaldo e Simão Sabrosa. Passo a citar parte da prosa:
«Com este trio de talentos que acendem as luzes da equipa com acelerações e travagens, controlo e finta, esquerda ou direita, recordamos uma velha espécie futebolística em vias de extinção: os extremos. Basta um homem encostado à linha e o campo alarga-se. Aqui está um princípio do bom futebol que é hoje tesouro da selecção portuguesa.»
Há quem não goste deste futebol alargado por todo o terreno, de correrias loucas, centros bem medidos, descobrindo espaços onde eles pareciam não existir.
O Luís gosta. Eu também.
E gostei do texto do Luís, que me fez recordar que este futebol ainda existe e que é bonito.
Só não gostei de recordar que há muito o meu clube não joga assim. E gostei ainda menos de recordar que estes 3 tesouros foram criados na escola do meu clube.