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segunda-feira, abril 30, 2007

27.ª Jornada - Benfica 1x1 Sporting


Nunca um empate terá sido tão justo num derby.
E nunca o Sporting terá tido um jogo tão fácil nos primeiros 20 minutos como o de ontem (Liedson marcou logo no 1.º minuto), com um Benfica a perder passes atrás de passes sem que nós conseguissemos aproveitar esse desnorte para marcar o 2.º golo.
Depois... bom... depois, penso que o medo de deitar por terra o 2.º lugar impediu que o Sporting ganhasse este jogo e ficasse apenas a 1 ponto do Porto. Deu a sensação que a meio da 2.ª parte o Sporting não sabia muito bem se havia de lutar pela vitória ou de segurar o empate.
Resta-nos esperar que o Porto perca mais 1 jogo (em 3 jornadas) e que o Sporting ganhe todos os seus.
Está certo: as contas, a esperança até ao fim, o quase!

2 Comments:

  • At 12:35 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O Sporting saiu do Estádio da Luz com o travo um pouco amargo de um empate que só serviu para continuar à frente no “campeonato da Segunda Circular”, que, como se sabe, é o objectivo mínimo da SAD leonina em termos de I Liga. A ganhar tão cedo por 1-0, o Sporting não cavalgou rumo ao segundo golo de forma tão decidida como quando tem de correr atrás de algum prejuízo. Depois do empate, o Sporting soube controlar até ao fim, jogando em contra-ataque, pois preferiu ter um pássaro na mão do que dois a voar… Ou seja, abordou o jogo à luz do segundo lugar...

     
  • At 12:58 da tarde, Blogger O INFERNO DA LUZ said…

    Há coisas que devem ser ditas a frio e directas ao assunto. O Benfica foi, mais uma vez, prejudicado pela equipa da arbitragem. Ontem, na Luz, o senhor Pedro Henriques, considerado - vá lá saber-se porquê -, o melhor árbitro português, resolveu fazer uma arbitragem “à portuguesa”, ele que é visto como o mais inglês dos árbitros portugueses.
    Ao longo da semana, o senhor Pedro Henriques colocou-se ao nível mediático dos jogadores, os verdadeiros artistas do espectáculo. Com os dirigentes mergulhados, e bem, num mutismo, eis o nosso “árbitro inglês” a ocupar o espaço mediático livre.
    Em má hora o fez. Ficamos a saber que o senhor Pedro Henriques também é adepto dos “mind games”, como seria de esperar ou não gostasse ele de ser o “nosso” Graham Poll (para quem não sabe, um dos mais carismáticos árbitros da Velha Albion).
    E o que disse Henriques? Que Ricardo e Simão eram “bons rapazes” e que Liedson e Petit “nem por isso”. Depois explicou que estas suas palavras tinham como objectivo fazer passar uma mensagem aos jogadores, para que o espectáculo não fosse estragado.
    Ora, como Simão não jogou, o Benfica ficou a jogar com um “mau rapaz” contra um “bom rapaz” do Sporting. O Padre Américo não diria melhor.
    Henriques, o militar, afinal falha na disciplina. Já se viu que falha na disciplina das palavras mas, pior, também falha na disciplina dos cartões. Não ver o teatro costumeiro de Liedson, outro “mau rapaz” (será?) ainda se desculpa. Agora fechar os olhos à placagem de Caneira a Miccoli, merecedora de cartão vermelho directo, e não contente com isto, ainda fechar os olhos à falta grosseira do mesmo Caneira sobre Karagounis (segundo amarelo e expulsão do jogador do Sporting, a 15 minutos do fim), só mesmo de um “árbitro à portuguesa”. Compreende-se bem, agora, porque é que os dirigentes do Sporting (só os do Sporting?) “suspiraram de alívio” quando o senhor Pedro Henriques foi nomeado para o clássico.

     

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