Futebol é Para Meninas

O Blogue de Todos os Desportos

quarta-feira, junho 01, 2005

Por Falar Em Ténis

Já que estamos numa onda de ténis, esclareça-se que não fui praticante da modalidade e, apesar de hoje gostar de dar umas raquetadas (principalmente na praia, com um pé na água e outro na areia molhada), sou mais adepta de bancada ou de sofá.
Depois de ter ficado liberta das obrigações desportivas a que me dediquei até 1991, no caso a natação, comecei a gostar de ténis. Lembro-me de assistir pela televisão à final das meninas de Wimbledon em 1992, em que a Gabriela Sabatini esteve a apenas dois pontos de ganhar o torneio a Steffi Graf e, consequentemente, de vir a ser a n.º 1 do mundo. Nunca viria a conseguir nem uma coisa nem outra. Mas ganhou uma adepta logo ali. Antes, em 1990, havia ganho o único Grand Slam da sua carreira, o Us Open.
Curiosamente, também Patrick Rafter, o meu preferido entre os meninos, chegou a uma final de Wimbledon, em 2001, sem que a tivesse ganho, e entre os Grand Slams conquistados apenas lhe tocou também o Us Open, em 1997 e 1998.
Quem em Portugal gosta de ténis não tem muita razão de queixa quanto ao facto de não poder ver os melhores tenistas em acção. No Estoril Open é possível ver todos os anos o pessoal que gosta de sujar as meias e os ténis de pó de tijolo ou então aquele pessoal que precisa dos pontinhos para subir no ranking. Isto inclui grande parte dos melhores do mundo, à cabeça com espanhóis, argentinos, russos, e exclui grande parte dos americanos. Para ver estes, nomeadamente o deus Pete Sampras e o careca Andre Agassi, o inevitável João Lagos fez questão de trazer até Lisboa a Masters Cup em 2000.
Ressentimentos? Só o facto de Pat Rafter ter estado lesionado nessa altura e de João Lagos, ou alguém por ele, não se ter lembrado de arranjar um jogo de exibição entre a Gabriela Sabatini e a Steffi Graf, com o Rafter como árbitro, por exemplo.