Futebol é Para Meninas

O Blogue de Todos os Desportos

quarta-feira, julho 23, 2008

JVP


João Vieira Pinto anunciou hoje que a sua carreira como futebolista terminou.
Apesar de ser uma das que continua a ver como um pesadelo aquela sua Actuação (infelizmente) Genial nos 3x6, não esqueço também do Pai que nos deu 1 título. Ao Sporting, claro. Porque a Portugal deu 2 títulos de campeão mundial de juniores.
Não me custa dizer que não gostei do Menino de Oiro durante uns quantos anos - aqueles em que jogou pelo Benfica.
E acho, também, que uma das coisas mais ofensivas que foram ditas nos últimos anos no nosso país saiu da boca de JVP - a célebre afirmação de que estava desempregado, quando foi anunciado o seu "despedimento" pelo Benfica. Não fica bem a nenhum milionário que volta a arranjar emprego no momento que quer colocar-se ao nível daqueles que verdadeiramente penam.
Mas para além disso, nada mais.
Respeito, numa palavra.
Parece-me, sinceramente, que é o que todos sentem por ele, apesar de tristes e vergonhosos eventos no Mundial dos alhos.
E o seu anúncio de hoje (do qual apenas ouvi excertos na SicNotícias) revela uma grande serenidade daquele que foi o mais amado jogador dos últimos 20 anos.
De bem com Gilberto Madail, de bem com Paulinho Santos, de bem com a entrada do filho na Liga, de bem com o Benfica, por quem reconheceu ter feito o melhor jogo, de bem com o Sporting, onde reconheceu ter arranjado o melhor compincha, de bem com o Porto, por ser o seu clube de infância, de bem com Portugal, por quem marcou o melhor golo.
Apenas uma lástima que serviu de argumento para o abandono da sua enorme carreira e que mais não é do que o inevitável:
“a disponibilidade física e mental já não é a mesma”.

sexta-feira, julho 18, 2008

Ai!


Esta doeu.
Mas espero, sinceramente, que Pablito não volte a ajudar a enviar um clube para a II divisão.
Isto sem os lampiões não teria piadinha nenhuma.

sábado, julho 12, 2008

Wimbledon Para a História e Outra Coisa Mais

12 dias de férias nas águas do Reino dos Algarves com uma preocupação constante - diria antes, um masoquismo constante - confirmar pela leitura das primeiras páginas dos jornais desportivos que ainda não era nessa manhã que Pablito Aimar viria para o benfas.



Mas a juntar a esta inquietação tive outra.
Igualmente dura.
Que susto chegar no domingo à tarde à tv sintonizada na final de Wimbledon e ver o espanhol (outra vez eles) Rafael Nadal a dar 2 sets a 0 ao Roger Federer.
Na relva verdinha de Wimbledon a força bruta do espanhol causa um impacto ainda mais repulsivo frente à delicadeza e classe do suiço.
Para a história fica então a final mais longa de sempre em Wimbledon: 6-4 / 6-4 / 6-7 / 6-7 / 9-7 Todavia, ninguém me consegue tirar da cabeça que a culpa da derrota de Roger teve algo a ver comigo: só vi os 2 sets que ele ganhou e, de certeza, sentiu-se desamparado no último set, quando deixei a minha cadeira na primeira fila do bar. Mas, que podia fazer? A culpa foi da chuva (londrina) e do jantar (algarvio) que me fizeram tomar o caminho de casa com a ideia de que no outro dia haveria mais. Mas não. A má notícia não esperou por 2.ª feira, chegou já noite instalada.
E a de Aimar, quando chegará?