Plantel 2008-2009

O campeonato começa já este sábado.
Estes serão os campeões:

GUARDA-REDES


1 – Rui Patrício
Nasceu em 15/02/1988, em Marrazes, Leiria.
O puto frangueiro não sabe como conquistou o lugar de titular na época passada e nós iremos continuar a não saber como o vai continuar a manter. Ui! Que arrepio!


16 – Tiago Ferreira
Nasceu em 16/04/1975, em A-dos-Cunhados, Torres Vedras.
Para compor o plantel.


19 – Ricardo Baptista
Nasceu em 19/11/1986, em Setúbal
Veio do Fulham por 150 mil Euros. Uma incógnita.


34 – Vladimir Stojkovic
Nasceu em 28/7/1983, em Loznica, Sérvia (antiga Jugoslávia).
O melhor guarda-redes do plantel apenas serve para ver jogos na bancada e criar instabilidade. Estranho?

DEFESAS


78 – Abel Ferreira
Nasceu em 22/12/1978, em Penafiel.
Um dos mais inteligentes do plantel, nem sempre o demonstra a jogar.


2 - Pedro Silva
Nasceu em 25/4/1981, em Brasília, Brasil.
Para compor o plantel.


4 – Anderson Polga
Nasceu em 9/2/1979, em Santiago, Rio Grande do Sul, Brasil.
Com a renovação do contrato por mais quase uma mão cheia de anos, mostra que este é o seu clube. Umas quantas babaquices em uns quantos jogos serão esquecidas por mais uns quantos tackles fantásticos em outros tantos jogos.


13 – António Leonel Sousa - Tonel
Nasceu em 13/4/1980, em Lourosa.
A melhor dupla de centrais com Polga deste há muitos anos no Sporting.


8 – Ronny Araújo
Nasceu em 11/5/1986, em Fortaleza, Brasil.
O tresloucado, nem para compor plantel serve.


3 – Daniel Carriço
Nasceu em 4/8/1988, em Cascais
Esteve emprestado ao Limassol do Chipre, volta para se ambientar aos grandes jogos.


12 – Marco Caneira
Nasceu em 9/2/1979, em Negrais, Sintra
Regressa do Valência por 1,5 milhão Euros. É um líder, sim senhor. Pena que a qualidade do seu jogo não seja tanta assim.


18 – Leandro Grimi
Nasceu em 9/2/1985, em San Lorenzo, Santa Fé, Argentina
Esteve cá o ano passado por empréstimo e o Sporting comprou 60% do seu passe por 2,5 milhões Euros. Bons negócios?

MÉDIOS


24 – Miguel Veloso
Nasceu em 11/5/1986, em Coimbra.
Aguenta-te ai mais um aninho e aproveita para levares a playstation para o banco para te entreteres.


6 - Adrien Silva
Nasceu em 15/3/1989, Angouleme, França.
A nova jóia da coroa?


28 – João Moutinho
Nasceu em 8/9/1986, em Portimão.
Shame on you, my boy.


10 – Simon Vukcevic
Nasceu em 29/1/1986, em Titograd, Montenegro (ex-Jugoslávia).
O jogador mais excitante da última época não merece o banco, ouviste Paulo Bento?


25 – Bruno Pereirinha
Nasceu em 2/3/1988, em Rio de Mouro.
O primeiro dos suplentes a entrar, como de costume.


30 – Leandro Romagnoli
Nasceu em 17/3/1981, em Buenos Aires, Argentina.
Irá continuar a irritar pela ausência de talento que teima em não mostrar.


7 – Marat Izmailov
Nasceu em 21/9/1982, em Moscovo, Rússia
Esteve cá emprestado na época passada e o Sporting comprou o seu passe ao Lokomotiv Moscovo por 4,5 milhões Euros. É muita massa, mas o russo é tacticamente certeiro.


26 – Fábio Rochemback
Nasceu em 10/12/1981, em Soledade, Rio Grande do Sul, Brasil.
Veio a custo 0 do Middlesbrough. Um regresso há muito anunciado. É “a” contratação.

AVANÇADOS


31 – Liedson Muniz
Nasceu em 17/12/1977, em Cairu, Bahia, Brasil.
Continuará a resolver.


11 – Vanderlei Silva – Derlei
Nasceu em 14/7/1975, em São Bernardo do Campo, São Paulo, Brasil.
Um Ninja precioso, pleno de coração e entrega. Não é à toa que é respeitado por todos os adeptos dos 3 grandes clubes portugueses.


20 – Yannick Djaló
Nasceu em 5/5/1986, em Bissau, Guiné Bissau.
Muitas caretas para mostrar, agora que passou da fase das grades de Coca-Cola de Mister Boloni.

22 – Rodrigo Bonifácio da Rocha – Tiuí
Nasceu 4/12/1985, em Taboão da Serra, São Paulo, Brasil.
Piu-piu?


23 – Hélder Postiga
Nasceu em 2/8/1982, em Vila do Conde
Contratado ao Porto por 2,5 milhões de Euros, depois de uma época de empréstimo ao Panathinaikos.
Uma contratação na senda de Rui Jorge? Ou o jogador dos últimos anos que só rendeu, e a espaços, na selecção de Scolari?

É de Ouro

Xuxa Brasiu

No meio de toda esta frustação portuguesa, não me resta outra solução se não a de vibrar com a humilhação (3x0) da Argentina ao Brasil.

O Brasil penta campeão mundial de futebol continuará sem ganhar o ouro olímpico e a Argentina vai para a final tentar repetir o seu ouro olímpico de Atenas 2004.

Chorar Não é Ridículo

Gustavo Lima estava desolado.
Com as criticas que a delegação portuguesa nos Jogos tem tido, mas também, certamente, com o seu 4.º lugar na vela, a classificação mais ingrata que existe.
Mas num momento destes não deveria estar preocupado com o que pensam dele.
Para além de ter dito que não estava para aturar situações como os 95% dos comentários portugueses na internet contra os atletas, disse também que podiam achar ridículo que ele estivesse a chorar mas que só ele sabia o quando tinha trabalhado.
Gustavo, ridículo é quem coloca em dúvida o trabalho dos profissionais que estão nos Jogos. E mais ridículo é aquele que pensa que o choro não tem lugar no desporto.
Afinal, não são as imagens dos choros as mais marcantes numa competição como esta, seja as lágrimas de emoção de Elena Isinbayeva, as de desolação de Paula Radcliffe, de dor de Liu Xiang ou de frustação da remadora Katherine Grainger (3.ª prata consecutiva em 3 Jogos consecutivos)?

As Expectativas

Os resultados dos nosso olímpicos têm ficado longe dos objectivos publicamente traçados.
Diz-se que há que haver ambição.
É certo.
Mas quando se traça como objectivo as 4 / 5 medalhas tem de se ter, pelo menos, o dobro desses atletas como possíveis candidatos a medalhas, já a contar com eventuais dias menos bons dos "nossos" e/ou dias de superação dos "outros".
Terá, talvez, havido algum excesso de ambição por parte de quem colocou a fasquia tão alta.
Sim, porque para um país como o nosso onde a simples pratica do desporto não é encarada como uma actividade séria, quanto mais essencial, não poderemos nunca permitirmo-nos exigir tais metas a um tão alto nível competitivo.
Que fique claro que os portugueses que foram disputar os Jogos Olímpicos não estão lá a competir sozinhos.
E que fique claro, também, que estão lá por mérito próprio - todos foram sujeitos a mínimos de acesso - a competir com os melhores do mundo.
Têm por isso, toda a legitimidade para se defenderem de resultados menos bons que possam ocorrer.
Podiam e deveriam, todavia, manter alguma clarividência na auto-análise das suas prestações e não recorrer a explicações como as que temos ouvido e lido (algo do género: agora já não vou à outra prova e vou antes de férias porque com as africanas não tenho hipótese; de manhã para mim só na caminha; quando vi o estádio cheio bloqueei; estas competições não são para mim; o árbitro roubou-me; eu gosto mais de nadar nua mas não me deixaram... bom, esta última ainda não foi utilizada, será por mim estreada em Londres 2012).
Com justificações destas os atletas não se protegem e com uma comunicação social desportivamente pouco instruída e com menos capacidade ainda de instruir o nosso povo sobre o fenómeno desportivo, ninguém se safa.
Duas sugestõezinhas para tentar começar a mudar as coisas: ginástica e natação como disciplinas obrigatórias logo na 1.ª classe; campanha sensibilizatória junto dos pais para que entendam que ter um 5 a Educação Física tem o mesmo valor que um 5 a Português ou Matemática.

Salto Com Retorno Antecipado

A mais sólida esperança portuguesa, a par de Vanessa Fernandes, para uma medalha olímpica ficou-se pela qualificação.

Naide disse que ficou parva com o facto.

Faço minhas as suas palavras quando vi a notícia logo cedinho pela manhã na internet.

A sua dedicação ao desporto é, não tenho dúvidas, total. A sua glória vem sendo, com esta excepção olímpica, à medida daquela dedicação. Daí o choque ser maior.

Para Naide foram ao ar 4 anos de trabalho com um objectivo que parecia ser mais real do que um sonho.

Triste, muito triste.

Elena Isinbayaeva sobe ao recorde do mundo e cai de um salto de 5.05m de altura.

A Desilusão

O que é uma desilusão para um povo nuns Jogos Olímpicos?
O seu atleta favorito não ganhar uma medalha?
Que dizer então se esse atleta favorito for Liu Xiang, esperança de única medalha de ouro dos chineses no atletismo, tão somente com os olhos de 1,2 mil milhões de compatriotas postos em si? E que dizer se esse atleta favorito, adorado, mesmo, não chega a competir por se ter lesionado já no tartan mas antes mesmo da partida para a sua prova?





Sem palavras.
Dá vontade de dizer "hoje somos todos chinocas".

Triatlo Paisagístico

O triatlo é uma prova horrível de esforço, seja em que condições climatéricas for disputado.

Tal como na maratona, é habitual ver-se os (tri)atletas a cortar a meta completamente exaustos e - como aconteceu na prova de hoje - a desmaiar e a necessitar de ajuda médica imediata.

A nossa Vanessa, foi visível, terminou a prova bem mais exausta e com uma dor maior estampada no rosto do que aquela a que estamos acostumados a ver nela.

Mas também nunca a tinhamos visto a disputar a prova da sua vida.

Nem lhes servirá de consolo que normalmente o percurso do triatlo siga por paisagens fantásticas, uma vez que a maioria dos competidores tem mais com que se concentrar.

Mas serve-nos a nós, enquanto acompanhamos as cerca de 2 horas de prova, ainda para mais se disputadas às nossas 3 horas da madrugada.

A Medalha

Vanessa Fernandes é prata em Beijing.
A tão esperada medalha para Portugal chegou por fim.
Só prata, dirá metade do Portugal? Então a Vanessa não era a melhor de todas, a que ganhava tudo?
Confesso que até eu, que tento seguir o desporto o ano todo e não apenas nos grandes eventos, me deixo levar pela cantilena dos nossos excitadíssimos media.
Acontece, fiquei a saber hoje de madrugada, que nunca a Austrália (a maior potência da modalidade) tinha ganho o ouro em 2 edições do Triatlo em Jogos Olímpicos.
Acontece também que Emma Snowsill era a grande favorita, ela que se "esconde" durante o ano nas provas dos Estados Unidos melhor remuneradas do que as da Taça do Mundo onde Vanessa costuma participar.
Acontece, ainda, que nas provas em que participaram juntas, Emma e Vanessa estavam empatadas no número de vitórias para cada uma e estes Jogos seriam como que um tira teimas.



O que se passou hoje foi uma vitória - e ouro - absolutamente categórico para a merecida Emma e para a merecida Austrália. A australiana andou sempre com Vanessa, e com o grupo da frente, na natação e bicicleta, mas assim que colocou os pés no chão para a transição para a corrida nunca mais ninguém a viu. Eis a táctica que Emma e Vanessa habituaram as adversárias. Mas desta vez só Emma consegui colocá-la em prática.



Para Vanessa, disse-o depois, o ritmo na corrida só foi encontrado na 3.ª volta, que é como quem diz, só aí conseguiu reagir (da surpresa do ataque da Emma?), e esta prata sabe a ouro.
Quanto a nós, portugueses, esta prata deve-nos saber a medalha, simplesmente, coisa a que estamos pouco habituados cá no burgo.

17,34m na qualificação do Triplo Salto e segue-se a final para Nélson Évora.

O Netinho

A Premiership arrancou este fim de semana com a novidade de José Mourinho não estar presente no campeonato inglês pela primeira vez desde 2004.
Em seu lugar, toca agora aos ingleses, mais propriamente aos adeptos do Chelsea, levar com o Felipão Scolari.
Façam bom proveito, digo eu.
E não é que pelo menos na 1.ª jornada o menu lhes agradou? Foram 4x0 ao Portsmouth.

Donde, pelos vistos, a nova contratação da equipa não deu grandes resultados.
O netinho já é bonitinho como o papá, mas ainda não ajuda grande coisa.
Redknappzinho em acção.

A Ciclista Remadora

Em post anterior (http://futeboleparameninas.blogspot.com/2008/08/verdadeira-tri-aleta.html) tinha escrito sobre o feito da inglesa Rebeca Romero competir em 2 Jogos Olímpicos em modalidades diferentes - remo em Atenas 2004 (onde foi prata), ciclismo de pista em Beijing 2008.

Que dizer então da conquista da medalha de ouro nesta sua última empreitada?

Na Velocidade do Reggae

A Jamaica está com o speed todo.

Ontem foram 3 homens na final e o ouro para Usain Bolt.

Hoje as 3 moças da final ficaram "apenas" com o pódio todo para a terra do reggae.

As Mães

Sortes diferentes tiveram 2 das mães olímpicas que hoje iam disputar as suas provas.


Dara Torres ficou em 2.º lugar nos 50m Livres por apenas 1 centésimo (ei-lo novamente) de diferença para a alemã Britta Steffen.
Perdeu? Ganhou?
Nem sei responder.
Aos 41 anos procurava o seu 1.º ouro em provas individuais.
Aos 41 anos alcançou a prata.
Foi a sua 12.ª medalha (4 de cada cor) em Jogos Olímpicos.
Duas curiosidades: o pódio da prova em causa (haveria ainda de ganhar mais uma prata na estafeta) era composto pela dita Britta Steffen, 24 anos, e pela australiana Cate Campbell, 16 anos. Ou seja, a soma da idade das 2 não chega à sua; quando Dara se estreou em Jogos Olímpicos, em Los Angeles 1984, o agora campeão mais do que dourado Michael Phelps ainda nem tinha nascido.
Um exemplo para todas aquelas que querem simplesmente continuar a praticar desporto e uma inspiração para aquelas que fazem questão de continuar a competir.


Já Paula Radcliffe, a inglesa com a corrida mais feia e penosa jamais vista, arrisco dizer, em todos os tempos teve, isso mesmo, um penoso final de maratona.
Aquela que tem vindo a limpar a grande maioria das maratonas nos últimos tempos, mas que nunca conseguiu qualquer medalha olímpica, ia para estes Jogos em baixa de forma, depois de lesões. Esteve até à última vai não vai, até que decidiu-se por ir mesmo, ainda que com apenas 3 semanas de treino.
Quê? Para uma maratona? Tá louca.
Viu-se que estava mesmo lélé da cuca, mas insistiu em levar o seu esforço até ao fim. Contrariamente à fama que tem em alguns sectores, desta vez não desistiu. Partiu à frente do retrato de Mao na Praça Tiananmen, correu pelos novos icones da arquitectura chinesa, parou a meio para fazer algumas flexões para afastar as caimbrãs e entrou no Ninho de Pássaro na 23.ª posição sem glória, mas com muito esforço.
Parte positiva da história: em Londres 2012 terá 39 anos, a tempo de atacar novamente a maratona e ainda para mais a correr em casa.

Lágrimas para as 2:


de orgulho para Dara


de decepção para Paula

1500 Tunisinos

O australiano Grant Hackett ia hoje tentar aquilo que nem o seu compatriota Kieran Perkins - por muitos considerado o melhor fundista da história da natação - alguma vez conseguira: vencer por 3 vezes os 1500m em Jogos Olímpicos.

Mas eis que ressurgido de uma suspenção por doping aparece Oussama Mellouli para dar a 1.ª medalha de ouro na natação à Tunisia.

Começar Bem

A Supertaça é do Sporting!

Vitória de 2xo ao Porto, com 2 golos de Yannick Djaló.

E, principalmente, num bom jogo onde demostrámos segurança e muita vontade de ganhar.

A Final

Tyson Gay havia ficado fora da final.
O nosso Francis Obikwelu também.
Normal, não tens que pedir desculpa rapaz.


O que se seguiu... bem o que se seguiu... ainda agora estou absolutamente excitada pelo que acabei de ver.
E acho que não exagero quando digo que o que acabei de ver, felizmente em directo, foi a prova desportiva mais estratosférica de todos os tempos.

Na final dos 100m dos Jogos Olímpicos de Beijing 2008, 3 jamaicanos, 2 tobagenhos, 2 americanos e um antilheno.
O jamaicano Usain Bolt era mais do que favorito. A dúvida estava em saber qual seria o seu tempo e quem o acompanharia no pódio. Quanto a esta última, a surpresa já imaginada: o também jamaicano Asafa Powell falhou novamente no momento que ninguém quer falhar e ficou apenas com o 5.º lugar.



Já Usain Bolt, 21 anos, pareceu partir mal, recuperou nos metros seguintes e acabou num domínio impressionante, com tempo para abrir bem os braços, abrandar, rir, quase pular e... recorde do mundo com 9,69. Isto tudo em apenas 100m.



Ainda agora não consigo imaginar quanto teria feito o puto se tivesse corrido tresloucadamente do princípio até ao fim. Sim, porque o Boltinho nem precisou de se dar a esse trabalho, tão categórico é o seu superior talento. Afinal sempre ainda há vitórias fáceis.


A prova de que não tive um sonho.
Ou terei visto um filme de ficção científica?