Futebol é Para Meninas

O Blogue de Todos os Desportos

segunda-feira, novembro 28, 2005

12.ª Jornada - Sporting 2X0 Guimarães

Golos de Deivid e Carlos Martins.

Eu disse que avisava.
O Sporting voltou ontem a jogar decentemente.
Ainda não foi aquele jogão que de vez em quando cai lá para as bandas de Alvalade, umas épocas mais, outras menos.
O certo é que era deveras arriscada a deslocação às bancadas de Alvalade ontem à noite, com um frio quase glaciar, com o Sporting a jogar bastante mal nos últimos jogos e, principalmente, sem o inevitável Liedson, corrido da convocatória por, presume-se, o saco ter enchido com as suas ininterruptas manias de prima donna.
Felizmente para todos os sportinguistas o futebol é mesmo assim: podem sair os Liedsons mas jogam sempre 11.
E Carlos Martins voltou a jogar e bem, como se vira no princípio da época passada. Até à próxima lesão muscular do rapaz, ou até à sua próxima paragem cerebral, o 5 deve continuar a jogar e fazer jogar. E marcar golos.
De registar que a fazer companhia a Carlos Martins, o nosso meio-campo teve ainda Custódio, João Moutinho e Nani.
Eta noite boa!
Só ainda nao me consegui convencer de que Deivid é ponta de lança. Mas os 4 golos em 8 jogos que já leva quase me fazem esquecer os constantes fora-de-jogo, perdas de bola e golos fáceis falhados.

segunda-feira, novembro 21, 2005

11.ª Jornada - Penafiel 0x1 Sporting

Vitória do Sporting fora de casa, apenas a 2.ª da época, quase 3 meses depois.
Único golo do jogo marcado pelo inevitável Liedson.
A novidade foi o facto de, também apenas pela 2.ª vez esta época, não termos sofrido qualquer golo. E já ficámos com um saldo de golos favorável (15 marcados contra 14 sofridos).
Está visto que já nos contentamos com qualquer coisita.
O "futebol" da "equipa" continua sofrível.
Quando começarmos a jogar decentemente à bola darei conta da novidade aqui no blogue.

O Mestre dos Mestres

domingo, novembro 20, 2005

O Futebol Quase Cobarde

Voltando ao Jornal Público de hoje, gosto de ler as suas notícias e os seus comentários nas suas páginas desportivas (que não se limitam ao futebol, ao contrário da maioria dos jornais "desportivos").
A propósito do jogo do Benfica de ontem, com a derrota frente ao líder Braga, assinala o Público aquilo que a Bola e o Record não tem coragem de dizer: que nuns quantos jogos a "instituição" tem vindo a marcar um golo por acaso e logo se apresta a defender o magro resultado. Com as consequências que todos sabemos. E que, à parte os 6 milhões de lampiões, todos nós apreciamos.
Eis algumas das palavras do Público acerca das decisões de Koeman:
"[...] o pior foi o futebol quase cobarde de quem acreditou que ia segurar o golo que lhe caiu do céu na primeira parte. Koeman não fez nada para ganhar e mereceu perder."

O Segredo Revelado

"O treinador Manuel Machado revelou ao PÚBLICO o segredo do sucesso do Nacional, equipa que chegou à 11.ª jornada da Liga a dois pontos do líder: "Não há segredo absolutamente nenhum."
In Jornal Público de 20/11/2005

quarta-feira, novembro 16, 2005

As Fotos de Slats


Tirando a prancha toda fora - no começo já sabia como mostrar os seus patrocínios ao mundo

Com algumas das outras lendas do surf - Tom Curren, Tom Carroll e Mark Richards

Extrapolando as ondas e os limites

Entre o descanso, tempo ainda para ganhar o mais importante: o Pipe Masters de 1999

Olhando para mim?

Olhando para quem?

Carequinha em Teahuppo - ano 2000

Tubo em Teahuppo - ano 2003

A inseparável guitarra

Slats

Kelly Slater conquistou o trono de campeão do mundo de surf pela 7.ª vez.
Depois de já ter sido o mais novo campeão do mundo, em 1992, tornou-se agora o mais velho campeão do mundo, em 2005. São quase duas décadas a dominar o surf, se pensarmos que mesmo antes de se tornar profissional, nos finais de 1990, já era respeitado e apontado como o sucessor de Tom Curren.
Não existem assim tantas ocasiões em que estas profecias da “next big thing” se concretizam efectivamente.
Curiosamente, nesse mesmo ano de 1990 Kelly não conseguiu o título de campeão mundial amador. Provavelmente o único que lhe escapou.
Mesmo sem esse troféu, entrou logo a arrebentar. Nas ondas e nos media. Bom menino, bonito e talentoso, teve sempre toda a gente a torcer por ele.
Hoje ninguém duvida de que ele é o maior surfista de todos os tempos, mesmo mantendo-se – e ele mantém – o respeito por todas as grandes lendas do surf mundial.

Voltando um pouco atrás na história, Robert Kelly Slater nasceu em 11 de Fevereiro de 1972 e diz que não se consegue lembrar da sua primeira onda, em Cocoa Beach, Flórida, sua terra natal, de tão novo que o seu pai o colocou em cima de uma prancha.
Apesar de ter nascido numa região bafejada com ondas pequenas na maior parte do ano e não tão consistente como a costa da Califórnia, meca do surf americano e onde estão instalados os media – revistas e fotógrafos -, o facto é que Kelly domina todas as condições de surf e venceu mesmo por 5 vezes em Pipeline, Hawaii, o templo das ondas do big surf.
Em 1990, antes mesmo de se tornar profissional, já Kelly aparecia nas revistas americanas, tinha um bom patrocínio que não tem parado de aumentar em dólares e que ainda mantém (Quiksilver), e já era indicado nas listas dos melhores surfistas do ano para as revistas de surf.
Por falar em indicações de revistas, em 1991 foi incluído na lista das 50 pessoas mais bonitas do mundo pela revista People (o facto estranho aqui é que não continue a constar dessa lista ano após ano. Mesmo tendo ficado carequinha continua a merecê-lo).
Desfilou para a Versace e actuou em alguns episódios da série de TV Baywatch, em 1992 e 1993, como Jimmy, nas únicas situações em que se pode considerar decente ter-se visto a dita série. Foi por esta altura que conheceu Pamela Anderson. Com idas e vindas namoraram algum tempo. Agora corre o boato de que Kelly foi um dos pivôs da separação entre Gisele Bundchen e Leonardo di Caprio. E não foi por se ter metido com este último. Pamela e Gisele, nomes a invejar. Tal como o nome (que desconheço) da mãe da filha de 8 anos de Kelly.

Depois de ganhar o tour mundial em 1992, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998 (5 seguidos), resolveu dar um tempo na monotonia de ganhar sempre. Como, entretanto, a política da ASP (Association of Surfing Professionals) tinha mudado em relação aos locais onde se disputariam as competições, incluindo no tour os lugares mais lindos do planeta e com ondas de sonho, Kelly resolveu voltar em 2002 disposto não apenas a passear pelos inevitáveis Austrália e Hawaii, mas também Tahiti, Fiji, Ilhas Reunião, Cidade do Cabo, Mundaka (onda entretanto desaparecida, ao que parece por obra e graça do Homem).
Em 2003, num ano frustante, ganhou 4 provas do tour mas não chegou para ganhar o 7.º título, perdido mesmo na última etapa. Agora havia que dividir as ondas e os pódios com Andy Irons, finalmente um surfista que lhe fizesse frente. Talvez por isso tenha baixado em 2004. E talvez por isso tenha entrado em 2005 disposto a vencer novamente. Até agora, e quando falta disputar a última etapa no Hawaii, ganhou 4 (nas idílicas ondas do Tahiti, Fiji e J-Bay na Cidade do Cabo, e em “casa”, na Califórnia).

Escrevo ao som da sua música, tocada na banda “The Surfers” com os amigos surfistas Rob Machado e Peter King, lembrando aquela tarde de 1997 em que o vi surfar na Praia Grande. Ondas pequenas que, não fosse Kelly a surfá-las, ninguém presente naquele momento na praia se daria ao trabalho de olhar para aquele mar. Mas como era o Deus Kelly, magotes de pessoal na praia a vibrar com as fracas condições que eram proporcionadas ao Rei, putos atrás dele só para ter o prazer de o tocar, ou apenas tocar na sua prancha mágica shapeada por Al Merrick. Eram tempos do Portugal Radical e as meninas da SIC lá estavam para entrevistar o surfista da moda. Quanto às outras meninas... isso dependia da sua ousadia, sendo que a minha não foi além de tirar umas fotos a alguns metros de distância.

Quanto ao seu futuro no surf profissional, agora que já vai nos 33 anos, diz que ainda irá decidir no começo do próximo ano. O certo é que, mesmo para além das provas que entenda disputar, continuará a surfar pelas melhores ondas do planeta, por prazer, e a contar com a Quiksilver e mais não sei quantos patrocinadores para o sustentar. E terá mais tempo para o golfe, um dos seus hobbies preferidos.
A única certeza é que, depois de o ver, ninguém mais fica a pensar que Kelly é nome de menina.

terça-feira, novembro 15, 2005

Le nuove maglie del Italia

Os italianos, fazendo jus à sua fama de estarem sempre adiante da moda actual, estrearam no passado sábado a sua nova camisola.
Na verdade parecem duas camisolas, uma delas interior, talvez pelo frio, talvez para não suar tanto ou talvez apenas porque é fashion.
Gosto ou não gosto? Ainda tenho de ver melhor, até porque o Totti e Inzaghi ainda não a vestiram e Maldini, esse, não a vestirá mais.

Direito Divino

Até gosto do Uruguai, campeão mundial de futebol em tempos idos.
Mas daí até chegar às palavras proferidas por Alváro Recoba...
"Somos un país grande en fútbol, con un gran pasado. Uruguay tiene un derecho divino para jugar el Mundial. Uruguay es Uruguay".

quarta-feira, novembro 09, 2005

Aí Vão 7


sábado, novembro 05, 2005

10.ª Jornada - Sporting 2x1 U. Leiria

De volta às vitórias para o campeonato.
Esta foi a única coisa boa no jogo desta noite.
Isso e a exibição de João Moutinho, a jogar mais adiantado, que por pelo menos 4 vezes levou as suas mãos à cabeça em 4 remates que, com alguma felicidade, poderiam ter dado golo.
De registar um dos momentos mais hilariantes de toda a história do futebol português (dependendo do ponto de vista de quem vê a jogada, é claro): Ricardo tira a bola da baliza do Sporting mais de um metro para lá da linha de golo e a equipa de arbitragem deixa seguir a jogada. Nessa altura o Sporting vencia por 1x0, golo de Beto logo aos 7m.
Em cima do intervalo Rogério fez o 2x0 e pensava-se que o Sporting, a jogar em casa e com uma vantagem confortável, iria jogar sem medo e sem nervos.
Engano rotundo. O Leiria reduziu logo aos 53m e o Sporting tremeu.
Para fechar, vergonhosa a forma como o Sporting jogou os 3 minutos de compensação dados pelo árbitro, com a nossa equipa, frente aos seus adeptos, a fazer o irritante anti-jogo que critica aos adversários. 3 cantos seguidos a nosso favor com a bola a não sair da zona da bandeirinha? Poupem-nos pelo menos a isso.

quinta-feira, novembro 03, 2005

X Uefa +

Esta coisa de o Sporting ter ficado logo arrumado das competições europeias até que tem pontos positivos.
O 1.º encontra-se na poupança do $ com os bilhetinhos - afinal de contas não consigo faltar a um jogo da minha equipa em Alvalade.
O 2.º é o facto de podermos rir e comentar livremente os desastres dos rivais sem que corramos o risco de levar resposta logo no momento ou dia seguinte.
O mais que nos pode acontecer é perguntarem-nos com quem vamos jogar na fase seguinte - mas com a carreira que o Sporting tem realizado nos últimos anos na Europa (excepção à última época), a resposta há mais de uma década que nos está na ponta da língua.

O Treinador de Ataque

Antes de vir para treinador do Porto já os mais atentos ao futebol português conheciam Co Adriaanse. Conhecêmo-lo brincalhão quando veio jogar com o Sporting para as meias finais da Taça Uefa do ano passado. Rimo-nos quando afirmou que o melhor jogador do Sporting era João Moutinho porque, entre outras coisas, era um médio que marcava golos (aqui para nós: Moutinho ainda não é o melhor jogador do Sporting mas pode muito bem vir a sê-lo; e ainda não marcou nenhum golo pelos leões). Disse também que já tinha reservado um quarto para a final de Lisboa e depois, afinal, não aproveitou a dita reserva.
Ficámos logo com a ideia de que o holandês tinha um senso de humor apurado.
Quando cá chegou para o Porto confirmámos o seu especial senso de humor. Primeiro com as regras disciplinares impostas aos seus soldados como se se tratasse de um quartel. Em seguida quando colocou o par Ricardo Costa / Bruno Alves à frente do Bítor (pena que o Sporting possa não ter oportunidade de defrontar esta dupla). Depois quando viu milhares de adeptos do Benfica no Dragão a mostrar lenços brancos ao FêCêPê.
Agora, quando o fulano que advoga defender o futebol bonito e sempre de ataque (já tinhamos visto este "futebol de ataque" do Az Alkmaar em Alvalade), tira um médio atacante ao intervalo quando estava a ganhar por 1 golo em Milão para colocar um médio defensivo e, momentos depois, quando tira um médio para colocar um 3.º central, só podemos continuar a rir.
Quem não deve ter rido muito foi o tal médio defensivo que entrou ao intervalo por ordem do bom do Co quando ouviu as suas simpáticas palavras:
"Surgiu o segundo golo na sequência de um canto e não foi por falta de organização. O Raul Meireles estava na linha, junto ao segundo poste, mas provavelmente estava a dormir."

We all love the Yellow Submarine

terça-feira, novembro 01, 2005

Ao Que Um Homem Chega

Depois de representar o River Plate com distinção, teve de aturar ser vendido ao FêCêPê.
Como se não bastasse tamanho recuo, em apenas 4 meses enfiaram-lhe a braçadeira de capitão para cima das tatuagens.
Oh, Lucho! Uma desgraça nunca vem só!