Futebol é Para Meninas

O Blogue de Todos os Desportos

domingo, outubro 28, 2007

8.ª Jornada - Nacional 0x0 Sporting

Paulo Bento havia afirmado que o Sporting não perderia 3 jogos seguidos.
E não perdeu.
Mas estar a 7 pontos do Porto em apenas 7 jornadas não significará que o empate e a derrota são a mesma treta?
Mais uma vez o Sporting entrou em campo esquecendo que o jogo era – obrigatoriamente – para ganhar. Com tranquilidade, muita tranquilidade, dirão alguns. Sobranceria, muita sobranceria, direi eu.
Esquecem que o golo só cai do céu para quem trabalha, o que não foi manifestamente o caso.
Rematar apenas 1 vez à baliza na 1.ª parte, rematar a 2.ª vez à baliza quando a 2.ª parte já vai a meio é pouco, muito pouco, quase nada. Um 0.
Custa, também, levar com os comentários dos fulanos da TVI afirmando que com as substituições o Sporting ficou muito melhor. Saiu Izmailov e Vukcevic (um dos menos maus) para entrar os inqualificáveis e inoperantes Purovic e Pereirinha. O Sporting apenas ganhou algum ascendente porque o Nacional estava fisicamente acabado (viram a imagem do sempre perigoso Fellype Gabriel a sair do campo, completamente com os bofes de fora?), e mesmo assim os madeirenses nesta fase ainda podiam ter marcado pelo menos um golo, numa defesa estupenda do totó do nosso Stojkovic.
Paulo Bento tem de repensar os jogadores e sua disposição no meio-campo. Recuar Miguel Veloso para central e, com isso, João Moutinho para o seu lugar, faz com que para além de Liedson e Yannick fiquem também Romagnoli, Vukcevic e Izmailov sem vir cá atrás pressionar, defender, recuar quando tem que ser. Parece-me que haverá jogadores no plantel que ainda podem dar mais – Gladstone (até agora mal) e Celsinho (até agora pouco jogou) – caso se entrosem, e outros que nunca darão nada nem que encarnem em Liedson ou João Moutinho – Purovic, Farnerud, Pereirinha e Paredes (este último para grande desgosto meu).
A rever urgentemente.

sábado, outubro 27, 2007

Académica no Restelo

Quando ontem vi o programa de festas futebolísticas para a noite de 6.ª feira e fim de semana deparei-me com um Belenenses x Académica, sábado, 17:15. Epa! Espera aí! Académica na capital em dia e hora em que não tenho nada programado? Talvez pela primeira vez, saúdo um horário estabelecido pela Sportv.
Há anos que não ia ao Restelo. Tantos que nem consigo mandar ao ar o ano sequer aproximado da última vez em que lá estive (Pearl Jam não conta). Mas tenho a certeza absoluta que foi para ver a Académica.
Obviamente, facto público e notório, o estádio com a vista mais bonita de Portugal continental (disputa com os Barreiros o título de todo o Portugal e, curiosamente, apercebi-me hoje que o estádio do Restelo fica situado na Av. Ilha da Madeira) meteria meia dúzia de pessoas. Afinal, meteu um pouquinho mais do que isso. Para ser mais precisa, uma vez que cheguei 15 minutos antes da hora, e porque me dei ao trabalho de nos contar, éramos 127 por parte dos adeptos da Briosa, e 1148 por parte dos Pasteis. Isso sem contar com o público presente nos camarotes, que não os contei, pois a minha mãezinha sempre me ensinou a ser discreta e não olhar para dentro da casa dos outros.
O jogo até que foi interessante. Acabou 0x0, pena que não houve golos, e o domínio foi repartido – 1.ª parte claramente da Académica, 2.ª parte não tão claramente do Belenenses.
Aos 25 minutos, quando só a Académica jogava à bola há para aí uns 15 minutos, ouviram-se os primeiros assobios dos estóicos sobreviventes adeptos do Belém. Depois do tosco Joeano ter visto um golo bem anulado por desconcentração absoluta o ter deixado em fora de jogo, vi Lito falhar o mais improvável golo a 30 cm da baliza desde que Paulo Alves, pelo Sporting, fez o mesmo na Taça de Portugal de 1996. Os rapazes não foram poupados pela espirituosa massa adepta da Briosa. Mas, coisas que a paixão do futebol tem, Miguel Pedro, o novo queridinho no clube, é furiosamente aplaudido mesmo quando com estilo e uma técnica muito especial levanta carinhosamente o pé da bola e a deixa fugir pela linha lateral quando tinha o campo todo em direcção à baliza de Costinha para correr solitariamente.
Por falar em Costinha, dá gosto ver o carinho que os adeptos adversários lhe devotam. “Joga de calcanhar” era o mais simpático que lhe atiravam. Mas nunca recorrendo ao palavrão, que o pessoal por aqui é bem educado e prefere utilizar expressões como “idiota”, “palhaço” ou o não muito fácil de ser gritado “energúmeno”. Mas isto dirigido ao árbitro, claro, e não ao pobre do Bostinha.
Do outro lado, outro mítico frangueiro do nosso futebol: Pedro Roma, uma instituição dentro da instituição. Não, brincadeirinha. Pedro de Coimbra, tirando umas reposições muito mal feitas, portou-se muito bem e, sério, safou 2 golos mais do que feitos, daqueles em que a bola já estava a ser vista dentro da baliza.
Por isso, Pedro Roma foi o homem do jogo. O que não deixa de ser estranho é um guarda-redes ser o jogador mais decisivo num jogo em que o seu (nosso) clube teve tudo para ganhar.
Uma última notinha: pela primeira vez na vida quis que o clube de Domingos ganhasse. Não pensem que foi fácil de engolir – ódiozinhos de estimação não se esquecem facilmente.

sexta-feira, outubro 26, 2007

Sporting em Roma


Esta coisa de me terem arranjado um horário de trabalho de noite que me impede de ver os jogos do Sporting durante a semana ainda me vai trazer sérios problemas de ansiedade.
Tenho, pois, que ficar pelo diz-que-disse.
E o 1.º diz foi para dizer que o Sporting estava empatado a 1x1 em Roma. O quê? Custou-me a crer que tinhamos conseguido marcar um golo fora, ainda para mais em Itália. Só aí acreditei que pudessemos fazer algum pontinho nesta jornada. Mas depois veio o depois. Ok. Derrota por 2x1, normal.
O que não é normal é que o Tiago, apesar de ter defendido (mais) um penalti, tenha saído mal outra vez a um cruzamento que deu golo.
E já agora, o que também não é normal é que um jogador - cada vez gosto mais de Abel - venha a assumir sem quaisquer receios que errou num lance que acabou por ser decisivo.
E o golo de Liedson para a champions, será normal? Habitual é que não tem sido.

A Volta de David


O melhor do fim de semana (também, com uma derrota do Sporting frente ao Fátima a exigência nunca poderia ser muito grande) foi mesmo a vitória de David Nalbandian em Madrid.
O argentino já não ganhava um título desde, incrivelmente, o Estoril Open de 2006. Pouco para quem chegou já a ser o n.º 3 do mundo.
Ainda por cima, em Madrid David ganhou ao Golias Federer.
Dá-lhe chico!

Actualizações Tardias

O fim de semana foi muitíssimo interessante no que a decisões do desporto diz respeito.
A falta de tempo não se deu só para colocar umas palavrinhas aqui no blogue.
Gostaria de ter visto em directo todas, ou pelo menos algumas, destas competições. Por isso, fico-me apenas pelas fotos.
Na F1, num dos campeonatos mais disputados de todos os tempos, chegaram ao GP final no Brasil 3 carinhas com reais possibilidades de chegar ao título.


Lewis Hamilton, o inglês meu favorito, estava na liderança mas resolveu repetir um erro, tal como no anterior GP da China, e com os 2 únicos erros da temporada o melhor rookie deste ano ficou em 2.º no final com apenas menos 1 ponto que o 1.º. Excelente, ainda assim.

O espanhol Fernando Alonso, campeão em título levou a taça do 3.º lugar em Interlagos e vai ter de andar amuado por mais uns tempos.


O Kimi Raikkonen chegou lá. Onde muitos não conseguiram e onde muitos duvidaram que alguma vez o finlandês conseguisse chegar. Sinceramente, não haveria melhor e mais emocionante final do que o 3.º até então conseguir dar um pulão na classificação. Ó Kimi! Agora podes ir beber os copos que quiseres!

Será que os bifes imaginavam que seria só na F1 que o fim de semana lhes iria correr mal?
Sim?
Então tomem lá mais 2:


Final do mundial de rugby perdido para a África do Sul deu direito a beicinho de Jonny Wilkinson.


A derrota de Inglaterra na Rússia, para além de deixar Wayne Rooney a olhar para não sei onde, deixa os ingleses à beira de terem de ver o Euro 2008 na tv.

domingo, outubro 21, 2007

Sporting 1x2 Fátima (Taça da Liga)


Valha-nos nossa senhora!

sábado, outubro 20, 2007

Esperando...


quarta-feira, outubro 17, 2007

Foto da Semana


Andrew Murray, o escocês para quem os britânicos olham na esperança de ganharem algo no ténis, teve uma semana de alguns equilibrismos.
Começou por dar uma entrevista dizendo que existe corrupção no ténis, isto é, arranjinhos de resultados em jogos, depois experimentou uma nova técnica com a sua raquete em Viena e, finalmente, veio dar o dito por não dito no que à corrupção diz respeito.

terça-feira, outubro 09, 2007

Foto da Semana


(no meio disto tudo, devolver as 5 medalhas olímpicas é o que dói menos)

7.ª Jornada - Sporting 3x0 Vitória Guimarães

Golos: 60´ Izmailov; 69´ Izmailov; 86´ Tonel


Paulo Bento tinha dito antes do jogo que gostaria que os seus jogadores entrassem sem ansiedade e com a ideia de que não tinham que resolver o jogo num ápice, que havia 90´ para o fazer.
Ok.
Posto isto, há que dizer que o Guimarães jogou muito bem e, principalmente, entrou muito bem no jogo. Foi quase melhor que o Sporting na 1.ª parte (o "quase" deve-se ao facto de não conseguir admitir que foi, de todo, melhor).
Na 2.ª parte aconteceu ao Sporting aquilo que costuma acontecer às equipas italianas, sobretudo se jogam com o Sporting. Uma eficácia quase 100%. Praticamente 3 remates = 3 golos. Ou seja, o Sporting foi melhor do que o Guimarães, até porque estes pouco remataram.
Justa vitória, e nem aquela história da treta de que o 1.º golo foi precedido de falta retira mérito à conquista dos 3 pontos. Ou então, apague-se este golo e coloquem apenas 2x0, o resultado que mais se aproxima do que foi o jogo.
Uma última palavra para a claque do único clube que tirando Sporting, Benfica, Porto e, vá lá, Académica, tem adeptos no nosso país. Encheram todo o espaço que costuma ser reservado às "claques" do clube adversário e ainda invadiram alguns outros lugares.

sexta-feira, outubro 05, 2007

Oh, Marion!

Notícias destas, ainda que estejam longe de causar qualquer surpresa, são uma tristeza.
Deu no Washington Post:
Marion Jones admitiu que se dopou antes dos Jogos Olímpicos de Sidney 2000, precisamente naqueles em que foi coroada como a grande estrela do evento, com 5 medalhas, 3 delas de ouro.
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2007/10/04/AR2007100401666.html?hpid=topnews

Uma Vitória Fora


Ao fim de uns quantos jogos na Champions League (mas não tantos assim como o desejado), o Sporting lá conseguiu uma vitória fora. Foi na 3.ª feira (em jogo que não vi), em Kiev, frente ao Dinamo local.
Yupi!
E quem marcou o golo da vitória? Aquele que em 5 anos sempre nos habituámos a ver rematar ao lado, quando rematava: Anderson Polga. Parabéns para o único campeão do mundo a jogar em Portugal, ele que está em grande forma agora que resolveu deixar as constantes fifias de lado e já merecia voltar à sua selecção.

terça-feira, outubro 02, 2007

Fotos da Semana

Com um derby por cá terminado em 0x0, será que não nos podiam ter deixado uns golitos ali para a 2.ª circular?


Portsmouth 7x4 Reading
Werder Bremen 8x1 Arminia Bielefeld

segunda-feira, outubro 01, 2007

6.ª Jornada - Benfica 0x0 Sporting

Desconfio que Paulo Bento e seus jogadores até ficaram contentes com o empate em casa de um dos adversários directos.
Desconfio, também, que depois de uma derrota fora com um Porto longe de ter até ao momento demostrado ser uma equipa avassaladora (apesar de ter ganho todos os seus 6 jogos) e um empate em casa com o Setúbal, este novo empate não foi, de todo, um bom resultado.
Aí vão 7 pontos de diferença para o 1.º.

Voltando ao jogo da Luz, o empate foi o resultado justo. O Sporting, mais uma vez nestes últimos grandes jogos, deu a ideia de não ter qualquer intenção de querer acelerar o jogo, de o querer verdadeiramente ganhar. E deu, também, a sensação de que se o tentasse poderia ter tido outro resultado, uma vez que me pareceu que foi melhor que o Benfica e, sem contar com mais uma fifia do nosso guarda-redes, teve as melhores oportunidades de golo do jogo.
Dito isto, da justiça do resultado, parece-me ridículo que se venha falar de arbitragem da forma como foi falado. Ou melhor, pela quantidade e diversidade de personagens - intervenientes directos no jogo - que dela falaram: treinador do Sporting, jogadores do Sporting, dirigente do Sporting.
Explico melhor: 1 penálti por marcar para cada lado dá novamente empate; a situação da mão de Katsuranis na área assinalada pelo auxiliar e não seguida pelo árbitro não é mais do que mais um dos casos de falta de igualdade de critérios que tem de ser resolvida pelo nosso futebol noutro local que não o finalzinho dos jogos. Discutida com seriedade pelos próprios árbitros. Por isso, apesar de achar que as criticas de Paulo Bento foram certeiras e com sentido (se o árbitro não teve dúvidas não tinha interrompido o jogo; se as teve tinha de ter seguido a indicação do seu colega de equipa), faço votos que esta discussão siga a um nível superior, envolvendo Liga, Federação e árbitros.

Água