E agora? O crédito mantém-se?

Neste jogo, Peseiro teve culpa de quê? Certamente que um dos motivos será o de não ter aproveitado os 8 anteriores jogos oficiais (com a bagagem que já levava de toda a época passada) para colocar a equipa a jogar futebol.

Quanto aos jogadores:
- Nélson sofreu o golo no tal minuto 90+3 que nos faz desesperar por não termos um guarda-redes que dê a mínima segurança. É verdade que fez uma defesa que se pensava decisiva na jogada que antecedeu o 3.º golo dos suecos, mas também é verdade que passou o jogo todo a não acertar sempre que tinha que pontapear uma bola.
- Beto, em vez de se tornar mais experiente com a idade, revela cada vez mais dificuldades em ganhar lances. Joga com soberba e falha. Continua a discutir por dá cá aquela palha, no caso, qualquer mero encosto do adversário. Um capitão tem de dar outros exemplos.
- Paíto é um ai Jesus sempre que está no nosso meio campo, e uma incógnita no meio campo adversário.
- Luís Loureiro é mesmo um jogador que já passou pela selecção portuguesa?
- Wender (apesar do golão) e João Alves são mesmo aqueles que brilharam o ano passado e que foram tão desejados?
- João Moutinho, sinceramente, não vi em nenhum momento dos últimos jogos.
- Douala é um caso mais sério. Nos jogos da pré-época e, creio, nos de apuramento para a Liga dos Campeões, teve uns repentes que entusiasmaram e encheram de esperança as bancadas de Alvalade. Sentiu-se no direito de fazer um ultimato ao clube, reclamando ou o aumento salarial ou a transferência a outro clube.
- Pinilla é sempre muito cantarolado e cantado pelas bancadas de Alvalade. Tem o mérito (que não é pouco) de rematar sem receios. Mas não ganha nem domina uma bola e, sempre que é necessário fazer um simples passe a um companheiro, ou não o faz ou fá-lo mal.
- Liedson, que não jogou por estar castigado pelo clube, já irrita com a sua irresponsabilidade e falta de profissionalismo (foram tantas as palmadinhas nas costas que sente-se agora no direito de fazer o que lhe dá na gana).

Voltando a Peseiro, treinador cuja continuidade defendo e quero continuar a defender, veio afirmar na véspera do jogo com o Halmstads que tinha era um crédito para com os adeptos do Sporting por ter levado o clube a discutir o título até à penúltima jornada e à final da Taça Uefa.
O que acontece é que Peseiro não ganhou nada e o Sporting não ganhou nada. Pior, a expectativa era, naturalmente, que a equipa evoluísse e não o contrário – o que está claramente à vista de todos.
O pior sector da equipa era a defesa e não se mexeu nela, ou melhor, vendeu-se Enakarhire, provavelmente o melhorzinho.
O melhor sector era o meio-campo e foi onde houve mais mexidas. O famoso losango pura e simplesmente deixou de existir – Pedro Barbosa, Hugo Viana, Fábio Rochemback saíram, Custódio e Carlos Martins estão constantemente lesionados.
A confusão instalou-se definitivamente na minha cabeça e alma.
A única certeza é que as culpas terão de ser repartidas por todos – direcção, treinadores e jogadores. Quanto a mim, renovei a minha game-box e, como não sei assobiar, não tenho outro remédio senão ir batendo palmas às cada vez mais inexistentes situações bonitas e felizes.

Sporting 2x3 Halmstads

Resultado inacreditável, mas absolutamente justo.
Em consequência, o impensável aconteceu – eliminação, logo na 1.ª fase, do finalista da prova do ano passado (1x2 + 2x3)
Na 4.ª feira tinhamos visto o Porto fazer um bom e agradável jogo e perder pelo mesmo resultado. Divertimo-nos e mandámos bocas.
Hoje tocou ao Sporting. Mas qualquer semelhança é mesmo pura coincidência. O Halmstads teve mais hipóteses de golo do que o Sporting. O Sporting, para além dos golos que marcou (o 2.º um auto-golo incrível dos suecos, em que num cruzamento que parecia inofensivo, a bola passa por toda a defesa e bate num dos loiros e caminha para a baliza), apenas teve mais uma chance – uma bola à barra rematada por Pinilla com o pé que tinha mais à mão e para o sítio em que calhou estar virado.
Não vale a pena falar em falta de sorte por termos sofrido o golo que nos levou ao prolongamento no minuto 90+3. Não tivémos nem alma nem físico nem arte para resolver o jogo contra os simpáticos suecos nos 90m.

Jenson Para Futuro Champion

Por falar em Jenson Button, o bife da F1 que actualmente recolhe a preferência do Futebol É Para Meninas, convém dizer que o moço tem algo em comum com o nosso Luís Figo. Jenson, o ano passado, quando ainda tinha contrato válido com a BAR-Honda, resolveu assinar contrato com a Williams. Acontece que a BAR não prescindiu dos seus serviços e, assim, Jenson teve de chegar a um acordo financeiro com a escuderia do tio Frank. Para além da vergonha, digo eu, de poder alguém pensar que o lindo Jenson não tinha apenas uma palavra. Após disputa legal ganha pela BAR ficou então estabelecido que só em 2006 passaria a correr pela Williams. Mas, voltas que o mundo dá, Jenson soube agora que a Williams para o ano vai deixar de contar com algo que lhe dava boas garantias – tão somente os seus motores BMW. Vai daí, Jenson já não quer sair da BAR e mandou mais uma vez para o ar o compromisso assinado. Agora quer ser campeão mundial pela BAR. Esta ideia, pelo menos, deve estar firme na sua cabeça e não irá mudá-la. Daqui leva 100% de apoio. Também fazemos força para que venha a ser campeão. Pela BAR, Ferrari ou Minardi, tanto faz. Contra o Alonso, marchar, marchar.

Nano Campeón

Fernando “Nano” Alonso tornou-se o mais jovem campeão de Fórmula 1. É também o primeiro, e único, espanhol a conseguir tal glória. É asturiano, de Oviedo, e tem apenas 24 anos. Conquistou o feito do mais jovem ao mítico Emerson Fittipaldi. E conquistou o feito de interromper a série de 7 vitórias ao sensaborão do Michael Schumacher.
Em 2001 estreou-se na F1 e em 2003, com apenas 22 anos, já havia ganho surpreendentemente o GP da Hungria e aí, quem não sabia quem ele era, ficou com a sensação de que era ele quem poderia vir a dominar num futuro próximo a modalidade. Com esse feito já tinha conseguido ser o mais jovem a ganhar um GP e, com isso, levou a Renault, sua equipa, a um lugar que há mais de 20 anos não ocupava.
Voltando a esta temporada, a da consagração, conseguiu deixar para trás as grandes favoritas Ferrari, McLaren e Williams. O que só vem abrilhantar ainda mais o seu feito. Niky Lauda diz que o rapaz não tem defeitos. Vindo de quem vem, deve ser verdade.
Para que o seu domínio não se torne numa seca, deixa-se aqui os votos de que um jovem saído ao acaso, assim tipo Jenson Button ou Nelsinho Piquet Jr, se lá chegar, lhe possa fazer frente.

"Cambio Extremo"

A estupidez humano-televisiva não tem limites.
René Higuita, colombiano gadelhudo e feioso que fazia questão de provar que têm razão aqueles que dizem que os guarda-redes são malucos, ganhou fama por ter um estilo muito próprio. Gostava de passar o jogo fora da sua área e gostava também, sempre que podia, de defender com os pés aos saltinhos (estou a lembrar-me de uma defesa inenarrável que, pelos vistos, ficará para sempre na minha memória).
Mas não é aqui que a estupidez marca golos, pois cada um é como é, sem discussão.
O ponto é que o bom do Higuita participa num reality show da televisão colombiana, de nome "Cambio Extremo", cujo propósito é a transformação da pessoa. Para isso, fez inúmeras operações estéticas na face e cortou as suas estimadas melenas que faziam parte da sua imagem de marca. O resultado? É ver a foto. Há quem diga que agora poderá ser candidato a galã de um qualquer programa televisivo. Será?
O seu amigo paraguaio, também guarda-redes, José Luis Chilavert é que parece que se sentiu prejudicado com esta mudança do colombiano, pois terá afirmado qualquer coisa como "deixaste-me como o único guarda-redes feio do mundo". Cá para nós, agora que as coisas amainaram um pouco, antes feio do que galináceo, como aquele 76 que para lá temos.

Contra 10? Não obrigada!

Agora lembrei-me de que contra o Benfica também ficámos a jogar contra menos um praticamente a 2.ª parte toda. E que foi depois disso que se deu o período menos mau dos lampiões.
Lá estão os árbitros a prejudicarem o Sporting expulsando os jogadores adversários!

5.ª Jornada - Sporting 1x0 V. Setúbal

Golo: 35´ Deivid

Os primeiros 55m minutos de jogo, mais especificamente até à substituição do Luís Loureiro (o trinco) pelo Wender (um ala atacante), foram uma seca. Daí por diante, uma incompreensão constante.
Vamos por partes:
Logo a partir dos 20m o Sporting ficou a jogar contra uma equipa com menos um, por expulsão do guarda-redes do Setúbal, falhando, na sequência do que esteve na origem desse facto, um penálti. Todavia, no meio daquele joguinho mais do que mediocre o Deivid lá consegui acertar com a baliza aos 35m e fazer o único golo do jogo. O Setúbal só defendia (entrou a defender com 11, claro que continuou a defender com 10).
A outra parte:
Gosto de Peseiro, acho-o um tipo educado, e antes não ganhar nada tendo um treinador correcto do que não ganhar também nada com um parvalhão a liderar-nos. Vem isto a propósito da principal incidência do jogo: a monumental vaia que o treinador levou quando, aos 80m, substituiu Liedson por Beto. Não foram só os adeptos que cairam em cima de Peseiro. Também a critica radiofónica o fez. Acontece que, na minha modestíssima opinião, o mal, ou o erro, deu-se quando Peseiro tirou Luís Loureiro, abdicando do único médio defensivo, para colocar Wender, um atacante. A ganhar e a jogar em casa contra uma equipa teoricamente mais fraca e, ainda por cima, em inferioridade numérica, Peseiro resolveu arriscar e, certamente, os adeptos adoraram a substituição que, também em teoria, serviria para o Sporting jogar mais ao ataque ainda. O que aconteceu foi o inesperado - Sporting a perder completamente o meio campo e o Setúbal a conseguir ficar com a bola em seu poder por mais de 3 segundos e a aproximar-se (ainda que sem perigo, valha a verdade) da nossa área. Toda a gente se irritou, como é costume em Alvalade. E com razão. Quando Peseiro começou a aperceber-se de que poderia vir a não ganhar o jogo, emendou a mão e tirou um atacante para colocar um homem que fizesse o lugar antes ocupado pelo Loureiro. Aliás, não me lembro nunca de ver o Sporting a jogar sem um jogador naquela posição. E não devem existir muitas equipas por esse mundo que o façam. É quase como que jogar sem guarda-redes.
Ainda a propósito desta "habilidade", diga-se que Peseiro assumiu o erro, não só com a substituição do Beto mas também ao afirmar que achou que seria uma boa ideia a equipa jogar num 4-2-4 mas que nunca o tinha treinado (!!!).
Quanto ao mais, triste ver que o Sporting anda a jogar pior do que o ano passado (mas temos mais pontos do que por esta altura na época passada, uma prova de que o futebol não é matemática e lógica).
Triste também, a ser verdade, pois não vi a tv, que Liedson tenha resolvido plagiar Rochemback nas palavras que este dirigiu ao treinador no ano passado. Como afirmou Dias da Cunha aqui há uns meses, são apenas uns meninos. Com muito dinheiro, muito irresponsabilidade e pouca educação, acrescento eu.

4.ª Jornada - Nacional 2x1 Sporting

19 de Setembro de 2005

3.ª Jornada - Sporting 2x1 Benfica

10 de Setembro de 2005

Penhorado

Foi com surpresa que soube que, entre os bens do Sporting penhorados, este blogue foi um dos escolhidos para suprir a alegada dívida do clube ao fisco.
Esta é uma calúnia das grandes, pois, como toda a gente sabe, os nossos dirigentes desde há muito que defendem o rigor das contas, impossibilitando-nos, assim, de contratações sonantes e obrigando à adopção de tectos salariais que afugentam os pseudo-craques. Tudo a bem da saúde financeira do clube. Por isso, só pode ser mais um engano do Estado.
É, pois, com revolta que anuncio que durante as próximas 2 semanas vou ter de mexer os meus cordelinhos para desbloquear esta situação. Com tanta dedicação a este assunto, ver-me-ei, assim, privada de acompanhar os próximos dois jogos do nosso clube. Na certeza, porém, de que quando voltar já o Governo nos pediu as desculpas merecidas, devolvendo a Glória do acerto das nossas finanças aos nossos dedicados administratores.
Até mais.

O Dilema

Carlos Alberto Parreira, o treinador da selecção do Brasil, vive o dilema de deixar de lado o seu modelo de jogo, considerado retranqueiro entre os seus irmãos brasucas (e pelos demais amantes do tradicional futebol atacante do "escrete"), para que possa jogar com este quinteto de luxo na mesma equipa: Kaka, Ronaldinho, Adriano, Robinho e Ronaldo.
Os analistas e a torcida dizem que sim, é possível, que este seria o sonho de 20 em 10 treinadores, e que quem joga com este ataque pode jogar com qualquer defesa, pois marcará sempre muitos mais golos do que os que sofrerá.
Em tempo: haverá algum jogador de um outro país que teria lugar neste ataque? Ou seja, falta cá algum dos melhores do mundo?

Madalena Arrependida

Maniche, em vésperas de regressar à Rússia, ao serviço da selecção nacional, para defrontar o país onde joga actualmente, afirmou estar saturado do seu novo poisio.
Do vice-campeão europeu de selecções 2004, campeão europeu de clubes 2004, campeão intercontinental 2004, de 27 anos, no auge da sua carreira, portanto, esperava-se que se transferisse de um clube como o Porto para um maior e/ou campeonato melhor. Mas não. Contra todas as expectativas (ou talvez não) decidiu-se pelo novo el-dourado de futebolístas sul-americanos e portugueses mais preocupados em ficar ricos rapidamente do que em construir uma carreira competitiva no futebol.
O dito campeão disse ontem que “o futebol russo não é o que eu estava à espera, não me preenche”. Disse mais, “Não gosto do país, não gosto do campeonato e não gosto do clima”.
Vejamos. Se há país que no nosso imaginário se encontra nos antípodas daquilo a que estamos habituados, esse país será a Rússia. Qualquer menino de 7 anos sabe disso, quanto mais um menino de 27 anos, que ainda para mais tem o irmão mais novo a morar em Moscovo já há uns meses, e um empresário que, em princípio, estaria a trabalhar para ele, aconselhando o melhor para a sua carreira, não fosse a casualidade de também ter de gerir a sua própria, mandando o seu moço para onde lhe dá mais dinheiro.
Se o jogador tinha certamente uma ideia do que é a Rússia, e Moscovo em particular, bem como o seu campeonato, reconhecidamente um dos mais falados do mundo (?), porquê a surpresa? Nem vale a pena dizer que não gostar do clima que faz em Moscovo em Julho e Agosto (os dois meses que Maniche lá esteve) é o mesmo que dizer que não se gosta de calor, o mesmo calor que faz em qualquer cidade portuguesa na mesma época do ano. Ou seja, quanto a clima estamos conversados, ainda não viu nada, por isso não haverá muito que se queixar. Quanto a não gostar do país, bom..., Moscovo é uma cidade fantástica e surpreendentemente acolhedora no Verão. Os seus habitantes gostam de sair, vivem a cidade, a oferta cultural é excelente, os restaurantes idem e todas as grandes lojas estão lá presentes, ainda que a preços bem salgados. Fiquei com a ideia de que só quem tem dinheiro a pode realmente disfrutar. Será que Maniche não estará a ser assim tão bem pago? Uhm! Daí o rapaz dizer que tem de falar com os dirigentes do Dinamo.
Por fim, Maniche teve tempo para afirmar algo com sentido: que “os jogadores russos olham para os estrangeiros do clube como uns invasores que vêm atrás de dinheiro".

Será que brincar com as matrioskas não ajuda a passar o tempo?

A Semana

Num resumo da semana desportiva, em que não existiram jogos a sério (=paragem do campeonato nacional futebolístico), e tirando as transferências surpresa de jogadores, com os lampiões, finalmente, a trazerem alguém para jogar na Luz e treinar onde calhar, e o nosso querido badochinha a ir para o norte bifenho, dizia eu, coisas destas à parte, aconteceu mais o seguinte:
- Andy Roddick, em dia de aniversário, foi chutado para fora do US Open, que ganhou há dois anos, por um luxemburguês. Uhm! No Luxemburgo também se joga ténis?;
- O mesmo Luxemburgo levou uma cabazada de Portugal no futebol – 6-0. Se fosse no ténis, pelos vistos, levavamos nós uma bicicleta – 6/0, 6/0, 6/0;
- Nesse jogo, Ricardo fez uma única defesa, logo aos 3 minutos. Os media foram unânimes em dizer que isso o moralizou para o resto do jogo (onde a bola andou sempre, pelo menos, a 300 metros de distância da nossa baliza) e o jornal “A Bola” deu-lhe mesmo 7 na pontuação. Parece que o Dias da Cunha conseguiu convencer os jornais de que estavam a ser mesmo injustos. Já só falta convencer os lagartões que fazem questão de ir a Alvalade ver a sua equipa jogar;
- A televisão mostrou um claro penálti cometido por Ricardo Carvalho logo nos instantes iniciais. Ninguém falou nada, a não ser que o árbitro roubou, momentos depois, um penálti a Portugal;
- O Paraguai ganhou pela 1.ª vez à Argentina para as eliminatórias de apuramento para um mundial. A Argentina parecia o Sporting com o seu joguinho de passinhos mediocres;
- Depois de afirmar que ia marcar (e talvez ganhar), Pinilla – e Tello – conseguiram perder apenas por 5-0 com o Brasil;
- Angola está quase a qualificar-se para o mundial. Talvez possamos voltar a ter a oportunidade de ver o seu massagista a entrar com a malinha da Minnie para tratar das perninhas do Mantorras e seus amigos.

"El Tigre"

César Ramirez, o paraguaio que passou pelo Sporting, sem qualquer espécie de brilho, lá por volta das épocas 96/97, 97/98 e 98/99, vai agora enfiar o barrete a outro enorme do futebol mundial - o Flamengo.
Está bem que actualmente o Flamengo luta para não descer, bem longe dos títulos brasileiros e mundiais que já conquistou. No entanto, recente "enquete" da Nestlé pelo Brasil afora teve como resultado que o Mengão permanece o mais querido por parte dos brasucas, logo seguido pelo Corinthians e pelo Santos.
Isso devia servir, pelo menos, para evitar a contratação de flops mais do que confirmados. O rapaz em causa, que agora tem por "apodo" "El Tigre" e tem sido mais falado ultimamente pelo facto de adorar discotecas e de bater em mulheres, confessa que pretende passar uns mesitos de férias no Rio de Janeiro.
Mesmo assim vão lhe dar o rebuçado de poder jogar no time que já foi de Zico, Leonardo e Sávio...

Surpresa há muito anunciada

Para nos compensar, a SAD trouxe-nos o Wender e o João Alves, os dois bracarenses que a SAD do Braga, amuada, disse que não negociaria mais com o Sporting. Afinal... acabou mesmo por vendê-los ao próprio Sporting, mas este teve de pagar o que o Braga pediu. Diz-se que 1 milhão pelo Wender (de 30 anos) e 2,5 milhões por metade do João Alves!!!
Quanto ao Wender, parece ser um jogador que faz claramente falta ao plantel do Sporting, irritantemente sem fulanos que saibam jogar pelas alas, a não ser a excepção Douala. Para além disso, é um daqueles jogadores que quando vinha a Alvalade deixava toda a gente nervosa quando pegava na bola e fazia o que queria com os nossos defesas. Espero que esses nervos tenham acabado e que não nos irrite mais. Depois de tanto namoro, a lua de mel tem de durar pelo menos 2 épocas.
Quanto ao João Alves, entra já com a pressão de o clube ter gasto uma pipa de massa com apenas metade do seu corpo. Vai ter de jogar por inteiro e fazer esquecer Rochemback. E vai ter de conviver com os tótos do nosso meio campo defensivo e defesa. Não será fácil, mas entra já com estatuto de internacional A.
Boa sorte!